Um vento meio silente sussurra
Nas pequenas horas da manhã
Quando a luz começa a arder
Por detrás das montanhas
Pelos umbrais rasteja
Em leve sopro
Nos dias em que a penumbra é chaga
E a luz é espada
Quem ousará abrir cortinas?
Quero ver o vento solto nos cabelos
E a luz uma dança nos olhares