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Tenho uma planta encantada
Que não sobrevive se não for bem alimentada.
Água e luz do sol nas doses certas
É o que a faz viver de folhas abertas.
Precisa de carinho e atenção
Para arraigar o coração.
Se me esqueço de a regar fica com sede
Se lhe escondo o sol definha sem rede;
Se lhe dou água a mais posso afogá-la
Se a exponho ao sol intenso posso matá-la.
Gosta que lhe cante e lhe faça rimas
E lhe murmure momentos de estimas,
Vitaminas de alegria,
Nutrientes de ternura,
Fontes a correr magia,
Onde brilhe a água mais pura;
Que não lhe soletre ventos uivantes
Nem lhe aponte rios transbordantes;
Que não lhe ensine desertos
E nem lhe chova céus abertos;
Mas que lhe firme oásis, estrelas, cor...
A minha planta chama-se Amor.