15 setembro 2012

Vento e Luz



(Imagem: Ma Dong Min)

Um vento meio silente sussurra
Nas pequenas horas da manhã
Quando a luz começa a arder
Por detrás das montanhas

Pelos umbrais rasteja
Em leve sopro
Nos dias em que a penumbra é chaga
E a luz é espada

Quem ousará abrir cortinas?
Quero ver o vento solto nos cabelos
E a luz uma dança nos olhares

16 comentários:

  1. Uma pérola o seu poema amiga Fá!
    Que o vento traga depressa essa luz para nos iluminar na dança das nossas vidas.
    Beijinhos e bom domingo.

    ResponderEliminar
  2. Abram-se as portas

    rasguem-se as marés

    Bj

    ResponderEliminar
  3. Querida amiga

    E este desejo
    que te habita,
    habita também
    o coração de muitos...


    Que haja sempre um sonho
    a nos habitar o entardecer do dia.

    Aluísio Cavalcante Jr.

    ResponderEliminar
  4. "Nos dias em que a penumbra é chaga
    E a luz é espada"
    Excelente poema. Gostei muito.
    Fá, minha querida amiga, tem um bom fim de semana.
    Beijo.

    ResponderEliminar
  5. Os teus poemas são sempre excelentes!
    Beijinhos

    ResponderEliminar
  6. e sentir meus cabelos ao vento em sinal de liberdade...

    muito belo!

    beij

    ResponderEliminar
  7. Vento e luz na bela dança da vida.
    Adorei, Fa!
    Beijinhos...

    ResponderEliminar
  8. Nestes tempos conturbados em que vivemos, a luz às vezes" é espada " .... nas nossas almas só frio entra...o vento fustiga; mas, temos que seguir a luz...deixar que ela nos aqueça, nos conforte...nos guie. Apesar do escuro dos dias e da chuvinha que cai, podemos sempre ver o sol brilhar. Lindo, amiga. Um beijinho
    Emília

    ResponderEliminar
  9. Hoje espreitei aqui...
    Poema muito belo!

    Beijinho e bom fim de semana.

    ResponderEliminar

  10. 🌟 Gostei muito, Fá

    Parabéns pelo talento.

    Beijinho 🌼
    ~~~

    ResponderEliminar
  11. Mais um belo momento poético, que adorei descobrir e apreciar, Fá!...
    Um poema imbuído de um misto de esperança, determinação e ousadia...
    Gostei imenso! Beijinhos
    Ana

    ResponderEliminar
  12. Quem ousará abrir o peito ao vento? E sair deste forçado isolamento? Que corrida para fora!

    Já li o teu conto, é logo o primeiro. Como nunca mais voltei a abrir o livro... Estamos lá, na mesma coletânea e eu não sabia!

    Boa Semana Santa

    Beijinhos

    ResponderEliminar
  13. Vale ler e reler! Lindo! bjs, chica

    ResponderEliminar
  14. Sempre vale a pena abrir as janelas e não só as cortinas. Receber o vento e o alento que a luz proporciona. Muito belo! Bjs.

    ResponderEliminar
  15. Bello poema siempre es bueno convvit con la naturaleza. Te mando un beso

    ResponderEliminar
  16. Bom dia, Fá
    Lindo poema, bjs querida.

    ResponderEliminar

«a vida, a meu ver, é polarizada entre a prosa – ou seja, as coisas que fazemos por obrigação, que não nos interessam, para sobreviver – e a poesia – o que nos faz florescer, o que nos faz amar, comunicar. E é isso que é importante.»
(Edgar Morin)
.
Leia pf: Indicações sobre os Comentários

poderá também gostar de:

Tons Maiores: