27 outubro 2024

Grilaria

 

1 grilo!

2 grilos; 3 grilos; 4; 5; 6; ... 10? ou mais, montes deles a saltar, ao abrir a cancela do jardim, nunca tal vi antes assim. 

É na garagem; das paredes ao telhado do sótão, pela noite dentro em estridente sinfonia, pior: tal gri-gritaria!

Dormir? qual quê?!... quem pode dormir com o som agitado destes mestres em grilaria?

Fazer o quê com tanto grilar? Quem pode aguentar toda a noite até ser dia?

Enorme cantoria: até na igreja - sacristia - em pedra negra de cantaria.

Grilos no jardim;

grilos no quintal;

grilos na minha cabeça...

Sacanagem!

E até no aeroporto no regresso da viagem.


8 comentários:

  1. Incrível...como usas com mestria as palavras!
    Quase ouvi os grilos!
    Muito bem construído.
    Um beijinho

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  2. Olá, amiga Fá
    Muito bem conseguido este poema sobre os grilos. Por vezes são assim, uma autêntica grilaria. Gostei bastante. Foto magnífica!

    Deixo os meus votos de feliz semana, com muita saúde e paz.
    Beijinhos, com carinho e amizade.

    http://poesiaaquiesta.blogspot.com
    https://soltaastuaspalavras.blogspot.com

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  3. Grilaria muito bem conseguida e de sorriso e humor Fá *,~`))))
    Bela semana
    bom dia e boa segunda feira
    em harmonia, beijinhos.

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  4. Um texto, que mais parece poema que prosa, muito divertido e bem escrito.
    Excelente, gostei imenso.
    Boa semana minha amiga Fá.
    Um abraço.

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  5. Nossa... e de onde veio tantos grilos?
    Acho que os piores são os grilos na cabeça!
    Beijos e boa semana! :)

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  6. Misericórdia!
    Só de ler dá vontade de fugir...
    Sinto-te distante... Deus permita que te encontres bem de saúde e disposição.
    Abraços
    ~~~~~~~

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  7. Bom dia Fá
    Muito divertido de ler, mas só e pensar nos bichinhos me arrepio toda.
    Valeu!
    Semana boa com saúde e harmonia.
    Um beijo
    :)

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  8. Boa tarde Fá,
    Que bonito!
    Enquanto lia ia imaginando o cantar dos grilos!
    Gosto de os ouvir, mas dessa forma, decerto meus ouvidos ficariam surdos;))!
    Beijinhos,
    Emília

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«a vida, a meu ver, é polarizada entre a prosa – ou seja, as coisas que fazemos por obrigação, que não nos interessam, para sobreviver – e a poesia – o que nos faz florescer, o que nos faz amar, comunicar. E é isso que é importante.»
(Edgar Morin)
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